O Google nos deu um presentão nesta Páscoa!
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Como deixar o fundo da foto desfocado
Descrevemos neste artigo a melhor forma de dar um efeito de desfoque no plano de fundo de uma fotografia, sem ter que utilizar Photoshop, Gimp ou nenhum outro programa de pós-processamento de imagens.
Esta dica técnica só funciona para câmeras e lentes que permitam o fotógrafo ajustar a abertura do diafragma da lente (ajustar o f/stop).
Para conseguir o maior desfoque possível:
1- Utilize o menor f/stop, ou seja, configure a câmera para abrir ao máximo o diafragma da lente.
2- Escolha uma lente com grande distância focal. Se a sua lente for de zoom, fotografe com o maior zoom.
3 – Se aproxime do sujeito ou objeto sendo fotografado. Quanto mais próximo o ponto focado estiver da câmera, mais desfocado o fundo fica.
4 – Se possível afaste o plano de fundo e mantenha o foco perto da câmera. Nesta condição, com o foco perto da câmera, quanto mais distante o plano de fundo estiver, mais desfocado ele fica.
Desfocar o plano de fundo ajuda a melhorar a composição de fotografias e a destacar os objetos e pessoas em suas fotografias. Apesar de ser um efeito interessante, o desfoque pode não vir a calhar em retratos nos quais os fotógrafos querem que tanto as pessoas quanto os planos de fundo fiquem nítidos. Veja o exemplo abaixo.
Fotografia documental e de rua no Egito
Fotografias de rua e do cotidiano de pessoas têm o poder de documentar como uma sociedade inteira se comporta e mostrar seus valores enraizados nos pequenos atos do dia-a-dia. Estes valores e comportamentos mudam com o passar do tempo, na maioria das vezes de forma sutil, quase que irreconhecível para os olhos daqueles que ali vivem.
Contudo, estas pequenas mudanças acumuladas com o passar de anos são facilmente reconhecíveis em fotografias e vídeos de épocas passadas. E, por esta e outras razões, o fator documental da fotografia se torna tão importante para nós, seres humanos.
São estas fotos das simples ações dos cotidianos de cidadãos que refletem as leis morais de um lugar, ou seja, as leis que não estão escritas e que definem o que é aceitável ou não pelas pessoas de uma dada cultura.
As fotografias das páginas Everyday Egypt no Facebook e Instagram podem ser classificadas como fotos documentais e mostram diversas partes do Egito através dos olhares e câmeras de pessoas comuns e de um time de correspondentes baseados em cidades como Cairo e Alexandria.
Recomendamos uma visita a esta página fundada por Tinne Van Loon!
Página no Facebook: Everyday Egypt
Para saber mais, visite nosso artigo:
O que é Fotografia de Rua (Street Photography) – Dicas e Técnicas
A câmera fotográfica pode te engordar em retratos?
Pois bem, realmente muitos de nós somos vítimas de distorções óticas provocadas pelas lentes da câmera ou celular. É fato que alguns retratos nos fazem parecer que engordamos, outros que emagrecemos ou que ficamos mais altos ou baixos, mesmo sem nenhum tratamento no Photoshop.
É importante ressaltar que pouco importa se a câmera é digital ou analógica, o que realmente importa é a lente utilizada.
Lentes de celulares smartphones, de câmeras de ação (tipo a GoPro) e câmeras tipo point and shoot são projetadas para trabalhar com um grande ângulo de visão e podem ser classificadas como grande angulares.
Lentes do tipo grande angular geralmente causam distorção radial tipo barril em fotografias. Olhe abaixo uma fotografia de exemplo tirada com uma lente olho de peixe e veja como a realidade foi distorcida. No lado direito, veja a mesma imagem corrigida e compare as duas.
Lentes telefoto geralmente provocam outro tipo de distorção: a tipo almofada. Esta faz com que as pessoas pareçam mais magras nos retratos.
Como identificar facilmente se uma foto está distorcida?
Na foto, procure por linhas retas (ou que deveriam estar retas) como a linha do horizonte, ou uma parede ou grade por exemplo. Se as linhas que deveriam ser verticais ou horizontais estiverem arredondadas como na foto a seguir, você pode ter certeza de que a foto está distorcida.
Como fazer para não sair mais gordo ou mais magro no retrato?
Bom, sem ter que trocar a lente ou câmera, temos duas soluções e uma envolve pós-processamento.
A solução mais simples e rápida é não sair no centro da foto. Fique mais para perto da linha do terço (veja aqui mais sobre a regra dos terços). No centro, a distorção se faz sentir de forma mais acentuada. Nos terços ainda há distorção, geralmente mais leve.
A segunda solução é processar a foto no computador para remover a distorção. Também é possível fazer estas correções no Photoshop e no Gimp.
Para ver um vídeo de como corrigir distorção no Lightroom e aprender mais sobre distorção, visite:
Usando a câmera fotográfica a 25°C negativos
Para participar do projeto One Day on Earth, do qual participaram fotógrafos e artistas do mundo inteiro enviando vídeos de um dia específico, o fotógrafo Alessandro Della Bella resolveu enviar um vídeo de time-lapse feito do topo de duas montanhas suíças.
O dia era 12 de dezembro de 2012. As montanhas escolhidas foram Piz Corvatsch (onde estava uma temperatura “amena” de 25°C negativos) e Piz Nair (um pouco mais “quentinho”: 15°C negativos)! Elas ficam perto de St Moritz, na Suíça. Veja o mapa mostrando a localização das mesmas:
Além de ter capturado imagens/ cenas incríveis de estrelas e constelações se “movendo”, ele teve a sorte de ter presenciado – e fotografado – uma chuva de meteoros.
Para fazer este vídeo, Della Bella tirou mais de 10 mil fotografias. Ele trabalhou com 5 câmeras Canon ao mesmo tempo, além de várias lentes e baterias. Observe que a partir dos 5min0s do vídeo, ele mostra fotos do making of, onde se conseguem ver várias fotos de suas câmeras congeladas!
Veja o vídeo a seguir:
One Day on Earth: Cold Engadin Time Lapse Night from Alessandro Della Bella on Vimeo.
Della Bella diz que trocava as lentes congeladas de vez em quando e as esquentava em frente a um forno, para poder usá-las novamente quando as outras congelassem. O vento também ajudava a tirar o gelo das lentes. As baterias tiveram que ser trocadas a cada 1 a 2 horas.
Segundo o fotógrafo, as temperaturas muito baixas causam problema no funcionamento das baterias e não na câmera em si – isso enquanto o ar estiver seco. O problema mesmo é quando a umidade está alta[*].
[*] Esta é a opinião do fotógrafo e não necessariamente reflete a opinião do CameraNeon.Preparamos três páginas com dicas de como cuidar de sua câmera e equipamento fotográfico em condições adversas de tempo. Visite:
10 frases engraçadas sobre a lente ultratelefoto Sigma 200-500mm f/2.8
A lente ultratelefoto Sigma 200-500mm f/2. 8 não é nada compacta, nem leve: pesa quase 16 quilos e mede 75cm. Repare como a câmera fica pequena perto dela!
Como é um item bem caro (custa us$25.999,00 na Amazon.com), é bastante divertido ler as revisões dos clientes da Amazon sobre a mesma. Muitos deles não a compraram – apenas escreveram textos engraçados sobre a lente como se a tivessem comprado e usado.
Separamos aqui 10 frases que achamos bem divertidas e as traduzimos para vocês.
Ficou curioso para ver como a lente realmente é?
Vale a pena dar uma conferida neste vídeo aqui:
Para ler mais informações (ou revisões) sobre a lente, visite o link da Sigma 200-500mm f/2.8 na Amazon:
Ron Galella – O fotógrafo das celebridades
Você pode nunca ter ouvido seu nome, mas certamente já viu uma fotografia feita por Ron Galella publicada em alguma revista ou jornal.
Ron Galella nasceu em Nova York em 1931. Estudou fotojornalismo em Los Angeles e as circunstâncias acabaram fazendo com que se tornasse um paparazzo.
Durante sua carreira, Ron Galella tirou mais de 3 milhões de fotografias de pessoas públicas. Assumidamente obcecado por Jacqueline Kennedy Onassis, teve que enfrentar problemas na Justiça, pois ela o processou duas vezes (tendo ele ganho os processos). Teve a mandíbula quebrada por Marlon Brando e já foi preso por estar fotografando! Por alguns odiado, era ao mesmo tempo amado por outros: o pintor e artista Andy Warhol citou-o como seu fotógrafo favorito.
Em 2015, completou 84 anos, e ainda hoje trabalha com seu acervo fotográfico – vendendo impressões, catalogando as imagens, criando e organizando livros – e o mais importante: tirando novas fotos.
Para saber mais sobre este fotógrafo-paparazzo, assista ao filme-documentário – disponível no Netflix – “Destrua essa câmera” (Smash his camera), dirigido por Leon Gast. Veja o trailer a seguir.
Links úteis
Moonwalk – Moonshot – Uma Missão Para Fotografar a Lua
A Lua faz as marés subirem e descerem; ela está presente em bandeiras de diversos países; virou símbolo de romantismo e também de loucura; e conecta, de alguma forma, todas as pessoas ao redor do mundo. Muitos têm a Lua como fonte de inspiração e a representam em desenhos, pinturas, fotografias e vídeos…
Este é o caso do cineasta Bryan Smith e do fotógrafo Mikey Schaefer, que fizeram fotos e um vídeo com o famoso alpinista e escalador Dean Potter praticando slackline (na modalidade highline) ao mesmo tempo em que a Lua nasce, no cenário exuberante do Parque Nacional Yosemite na Califórnia.
Com uma lente supertelefoto de 800mm em conjunto com um teleconversor de 2X, o cineasta e o fotógrafo posicionaram-se em um ponto no Melicott Dome, a mais de 1,6km de distância de Dean Potter, que estava no Cathedral Peak. A data escolhida com a ajuda do aplicativo The Photographer’s Ephemeris foi no verão de 2011, na qual a Lua nascia em uma posição particular enquanto o Sol estava se pondo.
Confira aqui as nossas dicas de como se planejar e achar a melhor locação para a sua fotografia da Lua utilizando The Photographer’s Ephemeris.
O resultado deste trabalho é simplesmente impressionante. Veja a versão final do filme a seguir e repare no movimento rápido da Lua em relação à Terra. É importante notar que o tamanho da Lua é maior do que nossos olhos podem ver – tudo graças ao uso do conjunto lente supertelefoto mais o teleconversor.
Moonwalk from Reel Water Productions on Vimeo.
Produzido por National Geographic Missions Media / com Bryan Smith, Mikey Schaeffer, Dean Potter
Fotografias de Doha, Catar
Doha é a capital e a maior cidade do Catar, sendo também o centro econômico do país. Seu nome significa árvore grande.
A cidade, localizada na costa do Golfo Pérsico, dependia primariamente da pesca e da exportação de pérolas até os anos 30. Mais recentemente, após a descoberta de consideráveis reservas de óleo e gás, passou por um crescimento muito rápido.
Atualmente, Doha é uma cidade dinâmica e com muitas facetas, oferecendo oportunidades para fotógrafos de viagem que estão à procura de paisagens desérticas, arquitetura islâmica, pessoas com vestimenta tradicional árabe e arranha-céus envidraçados.
Welcome To Doha Timelapse from Michael Shainblum on Vimeo.
Relativamente segura, limpa e atraente, a cidade, assim como o resto do Catar, conta em grande parte com trabalhadores imigrantes para o seu crescimento. Estes trabalhadores são bastante explorados e vivem em condições de pobreza. E a pobreza não aparece na maioria das fotos divulgadas. Por isto, decidimos incluir aqui na nossa galeria não só as fotos turísticas e “perfeitas”, mas também as outras que mostram a beleza real e autêntica da cidade e de quem mora nela.
Urbex – Fotografia de exploração urbana e industrial
Exploração urbana é um gênero relativamente novo de fotografia. Fotógrafos desvendam e retratam a decadência de prédios, cidades, locações industriais e outros lugares onde poucos têm coragem de ir.
Em inglês, o gênero é conhecido como Urban Exploration (ou Urbex) e mostra fotos de locais decadentes e/ou de acesso restrito, objetos abandonados e vestígios de um passado remoto ou nem tanto.
A beleza das fotografias de exploração urbana está no abandono. Há ainda todo um imaginário criado por quem vê a fotografia, tentando compreender as situações em que o fotógrafo se envolveu para conseguir chegar onde chegou e voltar para contar a história.
É intrigante parar e pensar que esses lugares fotografados já foram cheios de vida, tiveram algum tipo de utilidade para a sociedade e, alguns anos depois, foram abandonados e encontram-se em estado deprimente. Qualquer lugar sem manutenção alguma vai inevitavelmente decair.
Obviamente técnicas de fotografia, pós-processamento e boas noções de composição fotográfica estão por trás das imagens de Urbex compartilhadas nesta postagem. Não basta ser um explorador destemido, tem que ter noções de fotografia. Tripés, lentes grandes angulares (para fotografias de arquitetura, internas e de paisagem) e câmeras de ação são alguns acessórios que ajudam a capturar o momento. Lanternas, máscaras, roupas de proteção, botas, luvas, cordas etc são alguns dos equipamentos que os fotógrafos utilizam para se proteger durante a exploração.
Certamente, diversas imagens de Urbex não são registradas sem transgressões à lei e desrespeito à propriedade alheia. Relatos de alguns fotógrafos mostram diversas situações de risco de vida ao explorarem prédios e lugares abandonados: é possível se deparar com antros de drogas, além de ser perigoso andar em construções arruinadas que estão literalmente caindo aos seus pés. Muitos desses lugares ainda têm acesso restrito por serem contaminados de alguma maneira, como por exemplo por lixo industrial, lixo hospitalar ou até mesmo radioatividade.
Veja abaixo um vídeo mostrando uma visita a um castelo abandonado na Bélgica, construído no século 19 e abandonado em 1991.
Vá direto para 1:36 se quiser pular o início e já começar a ver o castelo.
Os riscos são muitos: Nós do CameraNeon não aconselhamos ninguém a transgredir leis e muito menos a colocar a sua própria vida e equipamento fotográfico em risco.