Os 7 piores erros que cometi quando comecei a fotografar

Introdução7-piores-erros-que-cometi-quando-comecei-a-fotografar-ii-

Às vezes foram pequenos detalhes que eu deixei escapar, ou me faltou informação e discernimento de procurar aprender mais quando estava começando a fotografar. Pequenos erros estes que estão gravados para sempre em fotografias de viagem e retratos mal tirados, marcando o início do início.

Este artigo tem o objetivo de discutir os problemas que encontrei, mas que só me dei conta quando passei a ter mais experiência. O segundo objetivo é mostrar para os leitores links para outros artigos relevantes, que contêm maiores explicações sobre determinados problemas.

Quando tiver tempo, entre nos links mostrados no final de cada uma das discussões abaixo.


1. Demorei a comprar uma câmera que me desse controle manual das configurações da fotografia, como abertura do diafragma, tempo de exposição, ISO.

Hoje vejo que se tivesse comprado logo uma câmera DSLR ou mirrorless que me desse controle manual ou semiautomático, ao invés de ter fotos boas de recordação de viagens e momentos, eu iria ter fotos ótimas.

→ Diferenças entre uma câmera compacta e uma semiprofissional


2. Usei a minha primeira DSLR no modo automático por mais tempo do que deveria.

Sem me dar opção, no modo automático, a câmera costumava tirar quase todas as fotos com f/stop em f/11, para ter maior profundidade de campo. Para compensar a falta de luz, o ISO era aumentado automaticamente (e também o ruído na imagem).

Por me confortar por muito tempo no modo automático, demorei a aprender sobre profundidade de campo e como controlar a entrada da luz manualmente.

→ O que é f/stop – Abertura do diafragma
→ Exposição na Fotografia
→ Distância Hiperfocal


3. Enquanto fotografava eu não costumava prestar atenção no que aparecia no plano de fundo das minhas fotos.

Olho para as minhas composições de fotos antigas e, algumas que teriam potencial, não dão para salvar nem tentar vender por diversos motivos: em alguns casos, tem alguém no fundo interferindo na foto, ou algum elemento distrativo que, se eu tivesse esperado ou dado um simples passo para o lado, não teria aparecido atrapalhando.

→ Composição na Fotografia


4. Tirei muitas fotos em JPEG e nenhuma em RAW.

Várias fotos antigas que teriam algum potencial para serem recuperadas de problemas de exposição ou limitações de alcance dinâmico da câmera, nunca serão corrigidas. Não é possível corrigir tão bem uma foto JPEG quanto uma RAW. Os pixels estourados em preto ou em branco escondem detalhes da cena que nunca poderão ser recuperados.

Os motivos que me fizeram escolher tirar fotos em JPEG ao invés de RAW foram:
a) economia de espaço – em JPEG eu conseguia guardar mais fotos no cartão de memória enquanto fotografava e depois menos espaço era “gasto” no HD; e
b) eu tinha preguiça de tratar e exportar as fotos em RAW no Lightroom ou Photoshop.

Depois de alguns anos, aprendi que quanto mais o tempo passa, maior fica o espaço dos HDs e mais opções de armazenamento surgem, e todas vão ficando mais baratas; e as fotos que tirei há alguns anos são tão pequenas comparáveis à capacidade de armazenagem de HDs, cartões de memória e armazenamento online. Não faria a mínima diferença se todas elas fossem de 5Mb para 15Mb – todas iriam caber nos meus HDs atuais com sobra de espaço.

Há alguns anos atrás eu tinha a ilusão de que poderia fotografar tudo em JPEG, pois não sabia que a compressão para JPEG retira nitidez, qualidade e quantidade de cores e tons de uma fotografia.


5. Não me atentei à linha do horizonte.

Tirei muitas fotos tortas até perceber que elas não tinham um aspecto tão bom quanto as retas.

Hoje em dia, quando olho as fotos antigas e corrijo seu nivelamento, eu acabo perdendo vários pixels que são cortados das bordas das imagens durante o pós-processamento devido à rotação.

→ Composição na Fotografia


6. Não usei filtros fotográficos por muito tempo.

Vejo fotos antigas que teriam saído muito melhores com o auxílio de um simples filtro polarizador, ou teriam aspecto mais profissional com um filtro de densidade neutra.
Só para o registro: Não me arrependo de não ter utilizado filtros UV.

→ Filtros fotográficos


7. Não tomei cuidado com sombras fortes.

As sombras “assombram” fotografias diversas que tirei há alguns anos, marcando rostos das pessoas ou imagens de arquitetura.

Olho para trás e penso que deveria ter tirado alguns retratos na sombra oi em dias nublados, ao invés de debaixo do sol forte. E escolhido outras horas do dia para fotografar algum prédio, quando a luz do sol estivesse menos forte e incidindo em outra direção.

Rebatedores de luz, difusores, flash – vários acessórios que poderiam ser usados para eliminar sombras indesejadas de retratos, mas eu não os conhecia.

Além disso, para fotografia de arquitetura e de viagem o Photographers’ Ephemeris ajuda muito na hora de se planejar e descobrir em que hora do dia o sol incide na fachada de um prédio, por exemplo, e isto ajuda a ter um resultado melhor.

→ Fotos: Iluminação externa natural com Ephemeris


Conclusão

Estes são apenas alguns dos erros que me levaram ao aprendizado que fui alcançando ao longo dos anos. Penso que eles estão relacionados à falta de técnicas e conhecimentos fotográficos básicos e acho que muitas pessoas vão se identificar com estes erros.

Espero que este artigo tenha te ajudado a achar respostas para muitas das suas dúvidas – imagino que algumas destas nem existiam antes de começar a ler esta página.

Por final, se você está começando agora na fotografia a melhor dica é Treine muito, fotografe muito. E conte com o CameraNeon para embasar a evolução do seu conhecimento.


Publicado por Câmera Neon em 2016-06-01 21:36:20. Última atualização em . Câmera Neon

Visitado 2,878 vez(es), 1 visita(s) hoje